Produção de fatores de virulência in vitro por isolados de Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii de origem clínica em Belém, Estado do Pará, Brasil

xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-date
2012xmlui.mirage2.itemSummaryView.MetaData
xmlui.ArtifactBrowser.ItemViewer.show_fullxmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-uri
http://patua.iec.gov.br//handle/iec/2964xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-author
Pessoa, Cláudia Cristina Brito
Silva, Silvia Helena Marques da
Gomes, Fabíola Silveira
xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-abstract
Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii são espécies causadoras de meningite criptocócica, implicadas no
acometimento de pacientes imunocomprometidos e imunocompetentes, respectivamente. O modo de adesão,
colonização e infecção de C. neoformans e C. gattii depende de alguns fatores de virulência, os quais permitem sua
sobrevivência no organismo do hospedeiro. O presente trabalho investigou a atividade de exoenzimas (fosfolipase e
proteinase), produção de biofilme e fator hemolítico por C. neoformans (n = 9) e C. gattii (n = 7) isolados em Belém,
Estado do Pará, Brasil. Atividade de exoenzimas foi observada em todos os isolados testados. Fosfolipase foi observada em
todos os isolados analisados, com intensidade discretamente mais elevada nos isolados de C. neoformans (22%) quando
comparados aos isolados de C. gattii (14%). Paralelamente, os resultados de atividade proteinase mostraram que isolados
de C. neoformans apresentaram maior intensidade na atividade desta exoenzima (33%) do que os resultados produzidos
por C. gattii (14%). Não houve produção de fator hemolítico por quaisquer dos isolados estudados. Em relação à
produção de biofilme, isolados de C. gattii demonstraram predomínio de formação de biofilme em superfície de
poliestireno a 37º C quando comparados aos resultados de biofilme para isolados de C. neoformans. Este é o primeiro
relato de atividade exoenzimática e produção de biofilme in vitro por isolados de Cryptococcus no Estado do Pará. A
produção de fatores de virulência e, principalmente, a capacidade de produzir biofilme alerta-nos para a melhor análise
dos isolados circulantes no Estado, principalmente quanto à determinação do perfil de suscetibilidade a antifúngicos. Cryptococcus neoformans and Cryptococcus gattii cause cryptococcal meningitis and are implicated in the infection of
immunocompromised and immunocompetent patients, respectively. Their adhesion, colonization and infection attributes
depend on some virulence factors, which enable their survival in the host's organism. This study investigated the activity of
exoenzymes (phospholipase and proteinase), biofilm formation and production of a hemolytic factor by isolates of C.
neoformans (n = 9) and C. gattii (n = 7) from Belém, Pará State, Brazil. Exoenzyme activity was observed in all isolates
tested. Phospholipase was also observed in all isolates analyzed, and the C. neoformans isolates were slightly higher (22%)
than C. gattii (14%). Proteinase data showed that isolates of C. neoformans presented greater intensity of exoenzyme activity
(33%) than the results produced by C. gattii (14%). No production of hemolytic factors by any of the isolates studied was
observed. Regarding the formation of biofilm, isolates of C. gattii showed a predominant formation on polysterene surface
at 37º C when compared with the isolates of C. neoformans. This is the first report of in vitro exoenzyme activity and biofilm
formation by isolates of Cryptococcus in Pará State. The production of virulence factors and the ability to form biofilms
highlights the importance of a more accurate analysis of the circulating isolates in the state, especially when it comes to
determining their susceptibility profile to antifungals.
xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-citation
PESSOA, Cláudia Cristina Brito; SILVA, Silvia Helena Marques da; GOMES, Fabíola Silveira. Produção de fatores de virulência in vitro por isolados de Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii de origem clínica em Belém, Estado do Pará, Brasil. Revista Pan-Amazônica de Saúde, v. 3, n. 2, p. 59-65, jun. 2012. Disponível em: <http://scielo.iec.gov.br/pdf/rpas/v3n2/v3n2a08.pdf>. Acesso em: 26 fev. 2018.xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-decsPrimary
Meningite CriptocócicaBiofilmes
Cryptococcus neoformans
Virulência
Comunicação