Análise qualitativa e quantitativa do vírus Epstein-Barr em diferentes frações sanguíneas de pacientes submetidos ao transplante renal no Estado do Pará

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2017xmlui.mirage2.itemSummaryView.MetaData
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http://patua.iec.gov.br//handle/iec/3074xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-author
Silva, Mayara Jane Miranda da
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Sousa, Rita Catarina Medeirosxmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-abstract
As infecções virais são as maiores causas de morbidade e mortalidade em pacientes transplantados renais nos três primeiros meses após o transplante e o Epstein-Barr vírus (EBV) é um importante patógeno associado, o qual pode ser transmitido com os aloenxertos ou reativado após o início da terapia imunossupressora. A quantificação do DNA viral é de extrema importância no diagnóstico e avaliação terapêutica para o receptor. Contudo, ainda não há um consenso sobre qual fração de amostra biológica deve ser utilizada, bem como a unidade de medida da carga viral. Portanto, foram avaliados resultados qualitativos e quantitativos através da reação em cadeia da polimerase quantitativa (qPCR) em frações de sangue total, soro, plasma, células mononucleares do sangue periférico (PBMC) e linfócitos B enriquecidos de 55 receptores de transplante renal. O DNA viral foi extraído com auxílio do kit “QIAamp DNA Mini” (QIAGEN) e submetido à reação de qPCR, utilizando o kit EBV Q- PCR Alert (NANOGEN), tendo como alvo a região genica que codifica a proteína EBNA-1. O genoma viral foi detectado em 33,3% dos pacientes antes do transplante renal e em 58,2% no primeiro mês após o transplante. No período pré-transplante, a detecção foi superior nas frações de linfócitos B enriquecidos, enquanto que no pós-transplante a detecção foi superior nas frações de PBMC e linfócitos B. Não houve associação da detecção nem da carga viral com a presença ou ausência de sintomas clínicos nos pacientes. A detecção e a carga viral foram superiores no período pós-transplante e o PBMC mostrou-se o melhor compartimento sanguíneo para o monitoramento inicial do EBV em receptores de transplante renal. Além disso, o perfil latente, com carga viral elevada em alguns casos no pré-transplante pode vir a ser um fator de risco elevado para desordem linfoproliferativa pós-transplante (DLPT) precoce, portanto, sugere-se incluir a avaliação da carga viral na triagem de pacientes que estão aptos a realizar transplante renal.
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SILVA, Mayara Jane Miranda da. Análise qualitativa e quantitativa do vírus Epstein-Barr em diferentes frações sanguíneas de pacientes submetidos ao transplante renal no Estado do Pará. 2017. 89 f. Dissertação (Mestrado em Virologia) - Instituto Evandro Chagas, Programa de Pós-Graduação em Virologia, Ananindeua, 2017.xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-local
Ananindeua / PAxmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-department
Núcleo de Ensino e Pós-Graduaçãoxmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-grantor
Instituto Evandro Chagasxmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-decsPrimary
Infecções por Vírus Epstein-Barr / virologiaHerpesvirus Humano 4 / virologia
Transplante de Rim / efeitos adversos
Insuficiência Renal / complicações
Imunossupressão / efeitos adversos
Hospedeiro Imunocomprometido
Carga Viral