Estudo prospectivo para avaliação da associação entre o teste molecular para HPV e o exame citológico (Papanicolau) no rastreamento do carcinoma de colo uterino

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2018xmlui.mirage2.itemSummaryView.MetaData
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http://patua.iec.gov.br//handle/iec/3582xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-author
Silvestre, Rodrigo Vellasco Duarte
Farias, Silvia Lima
Dias Junior, Leônidas Braga
Silva, Allan Kaio
Paixão, Gabriela da Silva
Ferreira, Lumara Silvia Santana
Reis, Laryssa Danielle da Silva
Oliveira, Onayane dos Santos
Cordovil, Darciane Coelho
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A relação entre a infecção por Papiloma Vírus
Humano (HPV) de alto risco oncogênico e o
câncer de colo uterino vem sendo investigada
há mais de três décadas, e hoje, depois de uma
vasta avaliação por estudos epidemiológicos e
moleculares, podemos dizer que o HPV de alto
risco oncogênico é o agente causal de tal neoplasia
maligna. Vários fatores celulares e inerentes
ao vírus podem influenciar no aparecimento e
progressão de lesões precursoras, porém o exame
mais específico para essa finalidade já possui mais
de 50 anos e é baseado em avaliação subjetiva do
examinador (Papanicolau). Alguns programas de
rastreamento para essas lesões precursoras em
países desenvolvidos usam uma associação de
metodologias moleculares e o exame citológico
(Papanicolau) para aumentar o poder preditivo
negativo, ou seja, garantir que um resultado
negativo citológico, associado ao resultado negativo
molecular, possa garantir que essa paciente não irá
desenvolver lesão de alto grau nos próximos três
anos, fazendo com que o intervalo entre os retornos
para rastreio seja maior, barateando o custo anual
por paciente avaliada nesses programas.
OBJETIVOS
Em reconhecimento a todos os avanços já citados,
e como estratégia para o rastreamento do câncer
de cérvice uterina em nossa população, propomos
a realização de um estudo prospectivo, de cinco
anos de seguimento, para o rastreamento de
lesões precursoras (NIC I, II e III) e do câncer de colo
uterino, associando o exame citológico (Papanicolau)
ao diagnóstico molecular para HPV através do
sistema de Captura Híbrida de 2ª geração.
METODOLOGIA
Este sistema utiliza sondas específicas para tipos
de alto (16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58,
59 e 68) e baixo risco oncogênico (6, 11, 42, 43 e
44). Posteriormente, a avaliação de cada amostra
positiva será feita para identificação do tipo viral
específico, utilizando-se o sistema de PCR mais
Hibridação tipo específica da ROCHE, Linear Array
HPV Genotyping Test, para a identificação tipo
específica dessas infecções para cada tipo viral de
alto ou baixo risco oncogênico para que os dados
epidemiológicos possam estar mais completos.
RESULTADOS
Nas 1.394 amostras coletadas, 212 (15,2%)
foram identificadas positivas pelas metodologias
empregadas, sendo que 182 (85,8%) infecções são
por tipos de alto risco oncogênico, e 30 por tipos de
baixo risco. Em relação à citologia dessas amostras,
970 apresentaram exame citológico sem alterações,
e nestas, 159 (16,4%) eram positivas para HPV,
sendo 142 (89,3%) para alto risco e 17(10,7%) para
baixo risco.
CONCLUSÃO
Este estudo pode indicar que a maioria das
infecções nos serviços de atendimento ginecológico
públicos são por tipos de alto risco oncogênico
de HPV e que há um percentual importante das
pacientes atendidas no sistema público, com
citologia normal, porém ainda submetidas aos riscos
decorrentes da infecção por tipos de alto risco dos
Papiloma vírus, causalmente associados aos casos
de câncer de colo uterino, o que de forma geral
poderia ser detectado e mantido sob vigilância mais
específica se o teste viral fosse associado ao exame
citológico.
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SILVESTRE, Rodrigo Vellasco Duarte et al. Estudo prospectivo para avaliação da associação entre o teste molecular para HPV e o exame citológico (Papanicolau) no rastreamento do carcinoma de colo uterino. In: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Pesquisa e desenvolvimento em IST/HIV/AIDS/Hepatites virais no Brasil, 2012 a 2016: Inventário e catalogação das pesquisas oriundas dos editais públicos realizados pelo departamento de vigilância, prevenção e controle das IST, do HIV/ AIDS e das hepatites virais e parcerias institucionais entre 2012 e 2016. Brasília, 2018.xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-decsPrimary
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