O ensino da Patologia e sua influência na atuação de patologistas e infectologistas no Rio de Janeiro

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http://patua.iec.gov.br//handle/iec/3764xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-author
Pereira, Patricia Fonseca
Souza, Claudia Teresa Vieira de
Hora, Dinair Leal da
Possas, Cristina de Albuquerque
Menezes, Rodrigo Caldas
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Estudos sobre o ensino da patologia no Brasil são escassos e mostram um cenário desmotivador para
estudantes e professores. Embora essa disciplina seja fundamental à formação médica, o distanciamento entre o seu ensino e o das demais disciplinas clínicas leva ao não reconhecimento, por parte dos estudantes, da importância da patologia para a formação profissional, especialmente na área de doenças
infecciosas. O objetivo deste estudo foi investigar o processo de formação e produção do conhecimento
em patologia em três faculdades de Medicina com ensino tradicional no Estado do Rio de Janeiro e seu
impacto na atuação de patologistas e infectologistas. Trata-se de um estudo qualitativo com utilização
da técnica do discurso do sujeito coletivo em entrevistas semiestruturadas. Foram entrevistados sete
professores de patologia de duas faculdades públicas e de uma particular e dez médicos – cinco patologistas que atuavam no Rio de Janeiro e cinco infectologistas de um centro de referências em doenças
infecciosas no Rio de Janeiro. A disciplina de patologia é oferecida de forma descontextualizada em
períodos específicos. Professores reconhecem que aulas descontextualizadas não estimulam o interesse
pela especialidade nem preparam estudantes para interação com patologistas e serviços de anatomia
patológica. Para infectologistas, falta percepção da importância da patologia na graduação, o que para
patologistas gera dificuldades na interação com infectologistas, resultando em preenchimento incompleto de solicitação de exames histopatológicos, dificuldade na interpretação de laudos e envio inadequado de amostras. Infectologistas e patologistas acreditam que mais aulas práticas, maior integração
com a clínica e a presença do patologista em outros cenários de aprendizagem aumentem o interesse
pela patologia. Todos os professores, infectologistas e patologistas pesquisados reconheceram a existência de lacunas no ensino-aprendizagem na disciplina de patologia na graduação médica e a necessidade
de reformulação para torná-la uma especialidade mais interessante e alinhada à realidade profissional.
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PEREIRA, Patricia Fonseca et al. O ensino da Patologia e sua influência na atuação de patologistas e infectologistas no Rio de Janeiro. Revista Brasileira de Educação Médica, v. 42, n. 1, p. 216-225, 2018.xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-decsPrimary
Educação MédicaEducação Superior
Patologia / educação
Infectologia / educação
Doenças Transmissíveis
Rio de Janeiro (RJ)