Desempenho do Pediatric Risk of Mortality (PRISM) e Pediatric Index of Mortality 2 (PIM2) em unidade de terapia intensiva pediátrica terciária na Amazônia brasileira
Autor
Farias, Emmerson Carlos Franco de
Carvalho, Patrícia Barbosa de
Nascimento, Luciana Maria Passos Pinto do
Mello, Mary Lucy Ferraz Maria Fiuza de
Santana, Angélica de Abreu
Diniz, Susan Sales
Pinheiro, Anna Paula Santos
Costa, Igor Brasil
Resumo
OBJETIVO: Avaliar o desempenho dos escores de mortalidade Pediatric Risk of Mortality (PRISM) e Pediatric Index of
Mortality 2 (PIM2) na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) Terciária da Fundação Santa Casa de
Misericórdia do Pará (FSCMPA). MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo de coorte retrospectivo, incluindo pacientes
admitidos na UTIP, entre janeiro de 2017 a abril de 2018, com permanência por mais de 8 h. Os critérios de
exclusão foram: permanência superior a 90 dias; parada cardiorrespiratória sem estabilidade em 12 h; cuidados
paliativos; e morte encefálica. Para calcular os sistemas de escores e desfecho, utilizou-se as variáveis Standardized
Mortality Rate (SMR), calibração e discriminação, que foram comparadas pelos testes goodness-of-fit e curvas
Receiver Operating Characteristic (ROC), respectivamente. RESULTADOS: Entre as 458 internações, 429 (93,7%)
foram incluídas. A mortalidade geral foi de 17,5%, sendo que 64,0% eram menores de 2 anos de idade e 58,7%
dos que evoluíram a óbito foram submetidos à ventilação mecânica por período maior que sete dias. A média de
probabilidade de morte estimada do PRISM foi 9,85%, enquanto a média do PIM2 foi de 14,2%. O SMR foi de
1,35 (1,26–1,72) para o PRISM e de 1,23 (1,13–1,58) para o PIM2. A área sob a curva ROC foi de 0,89 (IC 95%
0,81–0,91) para o PRISM e 0,87 (IC 95% 0,83–0,91) para o PIM2. CONCLUSÃO: Na UTIP da FSCMPA, o PRISM e
o PIM2 tiveram boa calibração e bom poder discriminatório. O SMR foi superior a um.
Referência
FARIAS, Emmerson Carlos Franco de et al. Desempenho do Pediatric Risk of Mortality (PRISM) e Pediatric Index of Mortality 2 (PIM2) em unidade de terapia intensiva pediátrica terciária na Amazônia brasileira. Revista Pan-Amazônica de Saúde, v. 10, n. e201900080, 2019. Disponível em: http://scielo.iec.gov.br/pdf/rpas/v10/2176-6223-rpas-10-e201900080.pdf. Acesso em 12 dez 2019.DeCs
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Medição de Risco
Mortalidade
Belém (PA)