Flebotomíneos (Psychodidae: Phlebotominae) de área endêmica para leishmaniose cutânea e visceral no nordeste do estado do Pará, Brasil

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2019xmlui.mirage2.itemSummaryView.MetaData
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http://patua.iec.gov.br//handle/iec/4001xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-author
Santos, Walter Souza
Ortega, Fellipe Diogo
Alves, Veracilda Ribeiro
Santos, Lourdes Maria Garcez dos
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INTRODUÇÃO: Em Tomé-Açu, estado do Pará, Brasil, onde as leishmanioses cutânea e visceral são endêmicas, não
há estudos sobre a fauna de flebotomíneos, sendo importante compreender o efeito das alterações ambientais no ciclo
dessas doenças. OBJETIVO: Realizar um inquérito entomológico no intra e extradomicílio de residências de duas áreas
rurais de Tomé-Açu com casos de leishmanioses notificados. MATERIAIS E MÉTODOS: Capturas entomológicas foram
realizadas durante os meses de setembro e outubro de 2014 (seca) e de março de 2015 (chuvoso), em casas de duas
áreas rurais do município, Ubim e Vila Socorro, utilizando armadilhas luminosas tipo CDC. RESULTADOS: Um total de
1.129 flebotomíneos foi capturado. Os espécimes foram agrupados em 12 gêneros e 35 espécies, com predomínio de
Lutzomyia longipalpis (35,0%; 395), principal vetor de Leishmania (Leishmania) infantum. Embora menos frequentes, outras
espécies importantes na transmissão das leishmanias causadoras da leishmaniose cutânea também foram capturadas,
tais como Bichromomyia flaviscutellata, Nyssomyia antunesi, Psychodopygus davisi, Psychodopygus carrerai, Lutzomyia
gomezi e Nyssomyia whitmani. A quantidade de flebotomíneos foi maior durante o período chuvoso. Nos galinheiros, foi
detectado um maior número de espécies, o que pode indicar uma associação entre os insetos e as aves domésticas. Lu.
longipalpis foi abundante em ambas as estações. CONCLUSÃO: A presença de galinheiros no peridomicílio e a falta
de barreiras físicas nas residências são fatores que podem favorecer a transmissão de Leishmania spp. na localidade.
Os resultados deste estudo podem servir como linha de base para a orientação das ações de vigilância entomológica e
controle vetorial em Tomé-Açu.
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SANTOS, Walter Souza et al. Flebotomíneos (Psychodidae: Phlebotominae) de área endêmica para leishmaniose cutânea e visceral no nordeste do estado do Pará, Brasil. Revista Pan-Amazônica de Saúde, v. 10, n. e201900059, 2019. Disponível em: http://scielo.iec.gov.br/pdf/rpas/v10/2176-6223-rpas-10-e201900059.pdf. Acesso em 12 dez 2019.xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-decsPrimary
Psychodidae / anatomia & histologiaPhlebovirus / isolamento & purificação
Vetores de Doenças
Leishmania
Medidas em Epidemiologia
Vigilância Ambiental em Saúde
Estações do Ano
Tomé-Açu (PA)