Hepatite C na década de 1980: o resgate de um serviço de hepatologia na Amazônia, Brasil

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http://patua.iec.gov.br//handle/iec/4041xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-author
Barbosa, Kemere Marques Vieira
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Santos, Lourdes Maria Garcez dosxmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-abstract
A hepatite C, cuja etiologia foi elucidada em 1989, era conhecida como "hepatite pós-transfusional não A, não B (HNANB)". Este estudo descreve a freqüência do vírus da hepatite C (HCV) em amostras de soro de pessoas diagnosticadas como HNANB no Instituto Evandro Chagas (Seção de Hepatologia), quando a etiologia da doença ainda era desconhecida. A pesquisa descritiva, transversal e retrospectiva incluiu 396 amostras de soro, obtidas de 1982 a 1988 e preservadas a -20oC. Todas as amostras foram submetidas ao ensaio imunoenzimático (ELISA) para detecção de anticorpos IgG anti-VHC. As amostras disponíveis foram obtidas de homens e mulheres com idade entre um mês e 85 anos, média de 29,9 (± 17,9) e mediana de 26 anos. Todos os indivíduos residiam na zona urbana de Belém e Ananindeua, municípios da região metropolitana do estado do Pará, Brasil. Para amostras anti- VHC reagentes, investigou-se a presença de RNA viral. Nas amostras onde RNA viral foi detectado, procedeu-se sequenciamento e genotipagem. Anticorpos anti- VHC foram detectados em 11% (43/396) das amostras, especialmente para indivíduos na faixa de 51 a 60 anos. O RNA do VHC foi detectado em 55,8% (24/43) dos soros reagentes. A genotipagem foi realizada por sequenciamento das regiões 5’UTR e NS5B dos 24 espécimes de RNA identificados. Para 33% dessas amostras (8/24) foi possível a distinção dos genótipos 1 (6/8 75%) e 3 (2/8; 25%) com a confirmação de dois subtipos (1b e 3a). Apesar das limitações do estudo devido ao longo tempo de armazenamento das amostras (três décadas), foi possível detectar e caracterizar o VHC nos soros armazenados em uma coleção biológica, revelando a circulação no período de estudo de pelo menos dois genótipos e dois subtipos de vírus: a) o genótipo 1, detectado na maioria das amostras genotipadas e, na atualidade, exibindo maior resistência a fármacos que os demais genótipos conhecidos e; b) o genótipo 3, menos frequente na amostra do estudo, mas, na atualidade, associado à maior virulência. Concluiu-se que é possível a análise de amostras armazenadas em coleção biológica por pelo menos três décadas, o que pode auxiliar na compreensão da evolução e discriminação de variantes virais.
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BARBOSA, Kemere Marques Vieira. Hepatite C na década de 1980: o resgate de um serviço de hepatologia na Amazônia, Brasil. 75 f. Dissertação (Mestrado em Epidemiologia e Vigilância em Saúde) - Instituto Evandro Chagas, Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia e Vigilância em Saúde, Ananindeua, 2018.xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-local
Ananindeua / PAxmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-department
Núcleo de Ensino e Pós-Graduaçãoxmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-grantor
MS/SVS/Instituto Evandro Chagasxmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-decsPrimary
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