Seguimento de crianças expostas intraútero ao vírus Zika na Região Metropolitana de Belém, Pará, Brasil

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http://patua.iec.gov.br//handle/iec/4096xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-author
Oliveira, Consuelo Silva de
Matos, Haroldo José de
Gomes, Luna Thais Sousa
Serra, Emilene Monteiro Furtado
Fraiha, Marcela Cruz
Nunes, Déborah Silva
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INTRODUÇÃO: A emergência do vírus Zika (ZIKV), que afetou gravemente o nordeste do Brasil, revelou a ocorrência
de malformações congênitas durante a gestação. Atualmente, têm sido registradas alterações que envolvem desde
anormalidades físicas, como microcefalia, artrogripose e anomalias cerebrais detectadas por exames de neuroimagem,
até alterações de comportamento, como irritabilidade e excitabilidade. OBJETIVO: Sob essa perspectiva, procurou-se,
por meio do acompanhamento clínico e de exames laboratoriais e de imagem, uma abordagem multiprofissional com
ênfase na investigação do desenvolvimento neuropsicomotor, da visão e da audição para a obtenção de informações
sobre a infecção materno-fetal. MATERIAIS E MÉTODOS: Para tal, 92 crianças nascidas de mulheres infectadas durante
a gravidez pelo ZIKV foram acompanhadas no período de agosto de 2017 a julho de 2018. RESULTADOS: Entre os
investigados, 55 (59,8%) crianças eram do gênero masculino; 46 (50,0%) mães foram infectadas no segundo trimestre
da gestação; duas (2,2%) crianças apresentaram microcefalia ao nascimento e uma (1,1%) apresentou características
clínicas compatíveis com microcefalia pós-natal. Ademais, no acompanhamento, constatou-se a existência de alterações de
comportamento que podem comprometer o neurodesenvolvimento infantil, como a irritabilidade extrema, com incidência
significativa (p < 0,0001), seguida de agressividade e hiperexcitabilidade, apesar de exames de imagens normais.
CONCLUSÃO: Diante desses achados, reforça-se a necessidade de um acompanhamento multiprofissional sistemático
das crianças expostas intraútero, para identificar alterações precoces e tardias associadas ao ZIKV e implementar atividades
psicomotoras que possam atenuar as sequelas no neurodesenvolvimento infantil.
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OLIVEIRA, Consuelo Silva de et al. Seguimento de crianças expostas intraútero ao vírus Zika na Região Metropolitana de Belém, Pará, Brasil. Revista Pan-Amazônica de Saúde, v. 11, e20200216, 2020.xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-decsPrimary
Zika virus / patogenicidadeGravidez
Desenvolvimento Infantil
Microcefalia
Anormalidades Congênitas
Transtornos do Neurodesenvolvimento