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Síndrome congênita do Zika e má nutrição proteica materna: avaliação da expressão diferencial de microRNAs no sistema nervoso central

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Data
2019
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Síndrome congênita do Zika e má nutrição proteica materna: avaliação da expressão diferencial de microRNAs no sistema nervoso central.pdf (1.762Mb)
Metadados
Mostrar registro completo
URI
http://patua.iec.gov.br//handle/iec/4164
Autor
Vidal, Ana Paula Fernandes Figueiredo
Orientador
Vianez Júnior, João Lídio da Silva Gonçalves
Resumo
Apesar da pandemia de Zika no Continente Americano, a síndrome congênita do zika (SCZ) apresentou-se de uma forma assimétrica, com maior incidência no Brasil, especialmente em áreas com piores condições sócio econômicas. Fatores socioeconômicos e má nutrição se correlacionam, e a carência proteica é apontada como o tipo mais prejudicial de desnutrição em países em desenvolvimento. Adicionalmente, a desnutrição proteica isoladamente está associada à má formação cerebral. Diante disso, o estudo do perfil de miRNAs surge como uma ferramenta para compreender a neuropatogênese do ZIKV, e fornecer evidências se a desnutrição proteica é um cofator para a SCZ. Desta forma, avaliou-se a expressão diferencial de miRNAs em cérebros fetais de camundongos após infecção materna pelo ZIKV associado ao tipo de aporte nutricional proteico. Para isso, foram separados dois grupos de camundongos fêmeas, com base na dieta. O grupo controle (CD) recebeu uma dieta com 20% de proteínas, e o grupo desnutrido (LP), com 6% de proteínas, antes do acasalamento e na gestação. No dia embrionário 12 (E12), os animais receberam injeção intraperitoneal de 106 unidades formadoras de placas do ZIKV ou o sobrenadante de células C6/36 não infectados, formando 4 grupos: CD_ mock (dieta controle, não infectado), CD_ZIKV (dieta controle, infectado pelo ZIKV), LP_Mock (dieta com baixo teor de proteína, não infectado) e LP_ZIKV (dieta com baixo teor de proteína, infectado pelo ZIKV), com 5 animais em cada grupo. No E15 (dia embrionário 15), os encéfalos dos fetos foram removidos, e o RNA total foi extraído, quantificado e analisado quanto a integridade. As amostras seguiram para síntese de bibliotecas de miRNAs, sequenciamento, identificação e análise da expressão diferencial de miRNAs por bioinformática. Os alvos foram preditos e analisados quanto ao enriquecimento dos grupos gênicos de vias moleculares e processos biológicos. Observou-se que a infecção alterou a expressão de miR-5122 apenas, enquanto o sinergismo entre infecção pelo ZIKV e desnutrição proteica provocou a desregulação na expressão de 15 miRNAs: miR-702-3p, miR-485-3p, miR-7046-3p, miR-770-3p, miR-3059-5p, miR-296-5p, miR-3102-3p, miR-129-5p, miR-5122, miR-490-3p, miR-466h-3p, miR- 770-5p, miR-760-5p, miR-150-5p e miR-3063-3p. Esses miRNAs demonstraram participar do controle de diversas vias e processos biológicos, principalmente os relacionados à morte neuronal, neuroinflamação e mecanismos complexos do neurodesenvolvimento, incluindo orientação de axônios, sinaptogênese e comunicação por neurotransmissores. Estes resultados ratificam o fenótipo microcefálico encontrado apenas nos animais LP_ZIKV. Coletivamente, esses dados apontam que a desnutrição proteica materna associada a infecção congênita pelo ZIKV, desencadeia alterações significativas na expressão de miRNAs, que estão implicados na patogênese da SCZ.
Referência
VIDAL, Ana Paula Fernandes Figueiredo. Síndrome congênita do Zika e má nutrição proteica materna: avaliação da expressão diferencial de microRNAs no sistema nervoso central. 75 f. Dissertação (Mestrado em Virologia) - Instituto Evandro Chagas, Programa de Pós-Graduação em Virologia, Ananindeua, 2019.
Local de Defesa
Ananindeua / PA
Departamento
Núcleo de Ensino e Pós-Graduação
Instituições de defesa
Instituto Evandro Chagas
DeCs
Zika virus / patogenicidade
Microcefalia
Gravidez / genética
MicroRNAs / genética
Deficiência de Proteína
Direito Autoral
Acesso Aberto
Coleções
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